quarta-feira, 17 de março de 2010

socorro, não estou sentindo nada

o que é que eu acho da vida? o que eu quero da vida? o que é que eu gosto de fazer, de ouvir, de falar, de ler, de conversar? de comer? eu gosto de malhar? de namorar, de beber, de assistir televisão? eu gosto ou não gosto de que? de ser besta, de fazer drama, de ser sincera ou de mentir, de pensar antes de falar, de não falar muito ou de tagarelar? de não comer carne, de acordar tarde, de ser preguiçosa, de não trabalhar, de não fazer nada, de não ter critério pra filmes, de não ter sandálias? de cabelo grande ou pequeno? do que eu penso ou do que os outros falam? de que música? de que dia da semana, de que tipo de pessoa? que tipo de pessoa eu sou, afinal...


eu tô tão confusa de mim

4 comentários:

Anônimo disse...

"Se falo de mim de diversas maneiras é porque me olho de diferentes modos. Todas as contradições em mim se deparam, no fundo como na forma. Envergonhado, insolente, casto, libidinoso, tagarela, taciturno, trabalhador, requintado, engenhoso, tolo, aborrecido, complacente, mentiroso, sincero, sábio, ignorante, liberal e avarento, e pródigo, assim me vejo de acordo com cada mudança que se opera em mim."
Montaigne. Ensaios.

Anônimo disse...

"E quem quer que se estude atentamente reconhecerá igualmente em si, e até em seu julgamento, essa mesma volubilidade, essa mesma discordância. Não posso aplicar a mim um juízo completo, sólido, sem confusão nem mistura, nem o exprimir com uma só palavra. “Distingo” é o termo mais encontradiço em meu raciocínio. "

Leonardo Filizolla disse...

socorro alguma alma mesmo que penada....


tu és uma dirrubada.

Anônimo disse...

Vc é do tipo...
Ahhh lokk!