quinta-feira, 29 de julho de 2010

tudo o que eu queria te dizer


É vago eu dizer que eu super tô também tão feliz como tu de te ter de novo na minha vida, não tão cotidianamente, mas harmoniosamente, pelo menos, como antes... Tá tarde e eu não tenho tempo de escrever muita coisa, queria ter uma frase de impacto e só, pra dizer o quanto é feliz poder dormir depois de ler tuas palavras. Eu deixei muito passar, sabe? Deixei muito tu escrever e me sentir bem assim e não retribuir nem ao menos como agora, pra dizer que não tenho tempo mas fico feliz... Vamo conversar? Quero ouvir tuas coisas. Talveeez, beeeem talvez eu consiga ver que não é pessismismo da tua parte! É que eu acho que às vezes por a gente gostar demais de algumas poucas pessoas, como eu gosto de ti, a gente acredite e queira acreditar mesmo que é pessimismo, que a gente não quer que realmente as coisas estejam dando errado pra quem você gosta. Não sei se tu entendeu... mas se realmente não for pessimismo eu vou ficar mal por tu não tá como tu deseja...

Eu gosto de ti, pô... seríssimo!

Vamo conversar, papear sem ver o tempo passar qualquer dia desses?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

tempo, tempo, mano velho...



Eu não sei o que me dá.

E se eu me pego assim parada sem faze nada, sem pensar em nada com vontade de fazer não sei o que, me desespera demais! Ainda mais quando é de madrugada e eu tenho preguiça até de dormir tendo que acordar cedíssimo amanhã pra não deixar que o dia passe enquanto eu durmo... E vai cada vez mais aumentando assim o desespero quando eu lembro que algum dia alguém que eu julguei feliz demais me disse que chorava toda noite quando tava sozinha no quarto sem saber o que fazer... E eu sou feliz. Demais! Mas me preocupa esse meu choro de agora intalado na garganta, porque eu sei que não é porque eu, na minha falta do que fazer, pensei em cortar meu próprio cabelo e já procurei uma tesoura por toda parte e não encontrei. Também acho que não seja pela fome que eu tô sentindo e a falta de criatividade que não me permite fazer uma mega janta com o que resta na geladeira... eu tenho uma agenda pra colocar em dia e aí sim, se eu começar a escrever como têm sido meus dias, certamente vou acordar com o olho inchado e pensando numa desculpa pra furar mais uma vez um encontro com os amigos... que é de manhã, vê se pode. E eu já perdi as contas de quantas vezes eu tirei esse relógio que fica na parede do meu quarto e colocaram de volta. Quando tá tudo em silêncio o ponteiro fica fazendo um barulho terrível... tenho certeza que esse barulho já foi usado como instrumento de tortura. E me tortura esse tempo que eu não sei se tô perdendo, que eu podia tá fazendo alguma coisa que eu devo querer demais e que eu já gastei horas pra saber o que é mas ainda não descobri. E isso me preocupa. A ponto de me manter acordada ouvindo o barulho irritante desse ponteiro e pensando numa maneira de me sentir melhor, ou anotando quantas vezes o ponteiro maior dá um giro completo enquanto eu continuo com esse choro na garganta e uma angústia. Agora, por exemplo, já passou das 6.




[da minha agenda, de quando eu tinha 18 anos e nada pra fazer]